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miércoles, 16 de noviembre de 2016

O gim deveria estar nos livros de história

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/26/cultura/1448551815_234325.html

O gim deveria estar nos livros de história

Não era vício, era saúde. HISTORIA UNIVERSAL DE LA GINEBRA (MALPASO, 2015)

Não se costuma dar muita atenção à história da alimentação nas aulas dehistória universal, além da menção da rota das especiarias ou dos novos cultivos vindos da América, mas na verdade ela desempenha um papel central na compreensão de migrações, guerras e movimentos sociais. Gin, A Global Story(Reaktion Books, 2012) (História Universal do Gim) é um livro rigoroso, mas muito divertido, escrito pela jornalista norte-americana Lesley Jacobs Solmonson, que conta como o destilado de zimbro mereceria, pelo menos, algumas notas de rodapé nos livros de história.
1. A medicina modernaJacobs Solmonson, que também é coautora de um blog cultuado por bartenders amadores, o 12 Bottle Bar, conta que durante a fase em que levantava a documentação para o livro foi surpreendida pelo fato de que “nenhuma outra bebida foi tão difamada como o gim”. Escolhemos seis pontos em que essa bebida alcoólica desempenhou um papel determinante ou foi um reflexo fiel de um momento histórico.
Sim, o gim –e o resto dos destilados– têm origens medicinais, embora hoje isso nos pareça estranho. O álcool fermentado era conhecido desde a Antiguidade e a maceração de ervas e vegetais para melhorar o seu sabor também (parece que o gim-tônica com pepino tem seu pedigree), mas só foi na Idade Média que os árabes sistematizaram o estudo de destilação e aperfeiçoaram alambiques rudimentares. “Quando a peste negra devastou a Europa, acreditava-se que o zimbro poderia ser a cura milagrosa”, diz Jacobs Solmonson. Embora na verdade não servisse para curar grande coisa, a bebida de zimbro –ainda não era o gim– já era conhecida por metade da população europeia que havia sobrevivido à peste, que migrou para as cidades sedenta de álcool.




Senhores bem penteados à espera da destilação do gim.Senhores bem penteados à espera da destilação do gim. 


2. As guerras de religião
Antes do gim, havia o jenever holandês, que ainda é produzido. Porque talvez o gim nos pareça mais britânico que Jeremy Irons fazendo o papel de um aristocrata sexualmente reprimido, mas sua origem é, na verdade, a Holanda. Foi lá onde rapidamente surgiu uma tradição destiladora que nos deu primeiramente o brandewijn (ou seja, o brandy!), ou vinho queimado e, mais tarde, por causa dos bloqueios comerciais da Espanha ou da Itália, o aguardente de cereais aromatizado com zimbro que começou a ser consumido para fins recreativos. Os ingleses ajudaram muitas vezes os holandeses em suas guerras contra a Espanha católica, e quando suas tropas estavam estacionadas na Holanda, entraram em contato com o jenever. “Quando o rei Guilherme III, de origem holandesa, subiu ao trono britânico em 1688, o jenever se tornou o destiladopremium daquela época”, diz a autora.
3. A formação do proletariado urbano
Você se lembra daqueles sobreviventes da peste negra que mencionamos anteriormente? Eles e seus descendentes abandonaram gradualmente a vida rural para se estabelecer nas cidades. Em cidades, isso sim, sujas, caóticas e sem serviços básicos, onde a expectativa de vida era curta e os salários eram baixos o suficiente para levar uma vida miserável, mas suficientemente altos para gastar alguns tostões com algo que aturdisse os sentidos. E onde os ricos bebiam o fino jenever e o povaréu emborcava quase meio litro de gim da pior qualidade por dia.
Desencadeou-se o que foi chamado de “a loucura do gim”, uma época dealcoolismo coletivo e violência de rua que foi comparada com a epidemia decrack da década de oitenta e criou o primeiro grande pânico social sobre as drogas, imortalizado na gravura O Beco do Gim, de William Hogarth. A gravura, por sinal, é a peça central da exposição Art and Alcohol, aberta nesta semana na Tate Gallery, em Londres. “Durante a loucura do gim a bebida foi demonizada, mas, na verdade, as razões pelas quais as pessoas bebiam não foram atacadas”, observa a jornalista.
Doses que terminam mal.
4. A expansão dos impérios coloniais
A loucura do gim foi declinando pouco a pouco por várias razões, como o surgimento do rum e de certos tipos de cerveja, uma regulação mais estrita da qualidade –que também permitia cobrar mais impostos pelo álcool– ou as melhorias técnicas nos alambiques que vieram com a Revolução Industrial. Mas a bebida se lançou à conquista do mundo. A Companhia das Índias Holandesas primeiro, e a marinha britânica depois, levavam a bordo dos seus navios o destilado de zimbro como medicamento.
“De fato”, lembra Jacobs Samolson, “em Plymouth foi criado um gim especial de 57º para a marinha que, por sua alta graduação, não inutilizava a pólvora se esta fosse molhada”. O gim serviu como base para os bitters, também considerados medicamentos, e ao suco de lima e limão com o qual se prevenia o escorbuto. Além disso, descobriu-se que a amarga casca do quinino era boa para combater a malária, e logo era comercializada sob a forma de água tônica, criando assim a base do fármaco mais consumido nas noites de sexta-feira.
5. O primeiro feminismo
Durante o século XIX, apesar de o gim ter se tornado um pouco mais respeitável, seu uso como ópio do povo continuava a causar problemas, especialmente nos Estados Unidos. Muitas mulheres, frequentemente vítimas de maus-tratos por parte de maridos alcoólatras, se reuniam em ligas em favor da temperança, que muitas vezes também lutavam pelo voto feminino.
Coisas de mulher.




Coisas de mulher. 


A lei seca e o direito ao voto chegaram quase ao mesmo tempo e, como o consumo de álcool estava proibido para todo mundo, pela primeira vez homens e mulheres tempo dividiam o espaço onde beber: os speakeasy (bares discretos). “E o marketing percebeu o mercado que as mulheres representavam”, diz Jacobs Salmonson, que comenta com humor que “havia tipos de gins que eram vendidos como tônicos para problemas ginecológicos”.
6. A pós-modernidade
O livro de Lesley Jacobs Solmonson foi escrito em 2012 e, como ela mesma diz “em apenas três anos o gim experimentou um boom global, com novas marcas com todas as nuances de sabor e a recuperação de variedades antigas praticamente desaparecidas”. Jacobs Solmonson é crítica em relação a esse fenômeno: “Se o gim não tiver cheiro principalmente de zimbro, o que estamos bebendo é vodca aromatizada”, afirma.
Ela também observa que “muitos destiladores começam pelo gim porque não é preciso envelhecê-lo e ele oferece mais possibilidades para experimentar do que a vodca. E isso nem sempre é bom”. A especialista espera que “pelo menos sirva para despertar a curiosidade dos consumidores a respeito de sua história e suas peculiaridades. E o gim já não é percebido como algo antiquado”. E com o que podemos brindar por isso? Jacobs Solmonson recomenda um coquetel de Dale DeGroff, o Fitzgerald, uma variante do gim sour criada como alternativa ao gim-tônica e sobre a qual comenta brincando que “é o coquetel ideal para inocular a loucura do gim em alguém que não conhece o destilado”.

viernes, 11 de noviembre de 2016

Por que adicionamos tonic water no gin ? / The historical reason we add tonic to gin ?

http://metro.co.uk/2016/11/09/the-historical-reason-we-add-tonic-to-gin-6245879/


Adding a splash of tonic water to gin is a habit that dates back hundreds of years.

That bitter after-taste of the quinine in the tonic gives the cocktail a very distinct flavour, but given that quinine is toxic, why do we add it in at all?

The answer dates back to the 1800s when the first gin and tonic was invented by a British officer in India.

Back then the only way to combat malaria was by taking quinine, an anti-malaria drug produced using the bark of the South American cinchona tree.

The quinine tonic was difficult to take on its own as it tasted extremely bitter, so the officer began adding it to his glass of gin instead.



he habit stuck with the drink of gin & tonic gaining the popularity it has today. However, nowadays, you would need to drink at least 20 litres of today’s diluted gin & tonics to get any kind of antimalarial effect.

Quinine is still used to treat malaria but only in cases where the pathogen has developed a resistance to other medications.

That’s because the side effects of quinine include thrombocytopenia, that can cause internal bleeding and permanent kidney damage, and there is evidence of it causing blindness.
The Food and Drug Administration also banned the drug from being used to treat leg cramps as up to one in 25 patients were suffering bad effects.

The small amount of quinine in tonic is safe for most, but for some people even a tiny amount can cause thrombocytopenia, allergies and sensitivities, a condition that has been dubbed ‘gin and tonic purpura’.

Pregnant women should also avoid gin and tonics as there is some evidence that it can pass through the uterus and sometimes cause birth defects.

jueves, 10 de noviembre de 2016

11 gin-themed Christmas gifts for Secret Santa for under £10

http://metro.co.uk/2016/11/08/11-gin-themed-christmas-gifts-for-secret-santa-for-under-10-6244019/#ixzz4PYKNle4q



1) Emergency gin key ring


(Picture: Etsy)


2) Gin & tonic earrings


ginear


3) Opihr Oriental Spiced Gin Gift Box

shaker

4) Gin & tonic hair pins


gin-hair



5) Ready-mixed gin cocktails in a can


gt


6) Gin & tonic bracelet


bracelet
(Picture: Etsy)
A subtle nod to the spirit here with little bottles of gin and tonic plus some limes thrown into the mix. The bracelet is £10 on Etsy.


7) Old-fashioned gin & tonic


bloom
Another pre-mixed drink but this time in an attractive old-fashioned glass bottle. The rose lemonade is made with the juice of real lemons and 100% rose otto oil from the Rose Valley in Bulgaria. They cost £3 each from Tesco, Sainsburys and Waitrose.


8) Gin & tonic soap


soap
We’re not sure how clean you’ll be but at least you’ll smell fresh with this gin soap. Available here for £4.



9) Gone with the Gin


gingin
The perfect gin present for gin lovers who know their films, this book is brimming with the most classic of gin cocktails seen in all the best Hollywood films. Available to buy on Amazon in hardcover for £9.98.


10) Gin & tonic flavoured lip balm


lipbalm
Not only does this lipbalm from Whitby, Yorkshire, taste of gin but it is also not tested on animals and vegetarian friendly. The lip balm is £3.50 online.


11) Fancy necklace for gin decanter


ginflap
(Picture: Etsy)
For a slightly different secret santa gift, this vintage-style silver necklace for a gin decanter is available for £6.66.


Read more: http://metro.co.uk/2016/11/08/11-gin-themed-christmas-gifts-for-secret-santa-for-under-10-6244019/#ixzz4PeyZ2foo

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